Vem novidade por aí.
 

livro "mínima"

marcia david


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letras poemizadas | 02.04.2014 | É preciso

É preciso

É preciso respeitar, na ferida,
a sua potencialidade de cicatrizar.
É preciso acreditar, que quem duvida,
suportando como causa perdida,
tem menos chances de recuperar.
É preciso expurgar, em expressão de vida,
entendendo que, assim, tudo vai melhorar.
É preciso aceitar, na despedida,
a sua potencialidade de transformar.
É preciso lapidar essas jazidas obtidas,
não tê-las como doídas, corrompidas, partidas,
mas como chances de se fortificar e se editar.

(A desculpa acrescenta, mas não re-escreve a história. Ainda que seja possível extrair, de um mal feito a nós, chances de sermos mais fortes, não deve ser esquecido e nem apagado da memória.)




letras mínimas | 30.01.2014 | Liquidando palavras

Liquidando Palavras. Na promoção: silêncio.
 


letras mínimas | 17.12.2013 | Aqueles que quiserem...

Aqueles que quiserem permanecer no amor sempre darão um jeito.
 

letras narradas | 24.10.2013 | Paris, outubro de 2013

Paris, outubro de 2013
Sim, essa é a cidade dos sonhos.
Se existisse um "ranking", ela ganharia, com certeza…
Para mim, viver o seu cotidiano é ainda mais que um sonho.
Parece mais com realizar um destino...
E assim, nem ligo mais tanto para a torre que pisca todo dia e a qualquer momento, na janela que passei a chamar de minha, com a gentileza de seu "dono" amado. Passo a achar que "chique" é sentir isso…
Nem ligo mais tanto para tantas belezas suas, tão desejadas. Nem sinto mal por isso. Elas são inquestionáveis e eu já sei disso, com todo respeito. Que sejam, para sempre, muito bem preservadas! E que se mantenham sólidas na paisagem, mantendo o nível alto estético público, pois é assim o ideal, é assim que a vida merece, que todos merecem.
Ligo, muito agora, nas belezas do agora, o que é viver a condição de viver aqui, os desafios inerentes à qualquer lugar, desse nosso céu humano. A iminência do inverno, é um deles. A saudade, outro mais forte ainda, e que, com certeza, é sabido, aumenta com o frio...
A liberdade de ir e vir, as feiras, as "brocantes" (que amo!), o comprar alimentos, o fazer a comida, o arrumar esses espaços mínimos e tão máximos em afetos. Sinto-me repleta de tempo e espaço, descobrindo novas referências, novas possibilidades do belo, para além do óbvio e do já conhecido.
Ah! Apreciar as pessoas, na profusão de suas ruas, na profusão de suas origens, na profusão de suas profundidades e universos.
Sim, esse é um lugar em que me sinto ligada, conectada, principalmente, a mim mesma.
E nada é mais perfeito que essa conexão.
Paris, me amo aqui.

letras mínimas | 12.08.2013 | Quem escuta vai longe...

Quem escuta vai longe, quem só fala, não sai do lugar...
 

Letras revisitadas | provérbios | Devagar com o andor

Devagar com o andor porque o santo é de barro.
Significado: refletir antes de tomar uma atitude irreversível para não sofrer as consequências futuras.

letras mínimas | 19.11.2012 | Eu nado no nada...

Eu nado no nada, sendo tudo.
 
 

letras narradas | 18.11.2012

Verdade
Eu tenho um amigo secreto que vem de outro planeta e aproxima-se de poetas. Sabe-se no universo: as poéticas tratam melhor a verdade...

letras mínimas | 14.11.2012 | Sensação de buraco no peito? Aproveite e espie tudo!

Sensação de buraco no peito? Aproveite e espie tudo!
 

letras mínimas | 05.11.2012 | Sem referência...

Sem referência não há reverência. Há tentação do plágio.

letras mínimas | 25.10.2012 | Revele o ser leve...

Revele o ser leve: releve.
 

letras mínimas | 24.10.2012 | Viver é...

Viver é condição heróica.


letras mínimas | 17.10.2012 | Em tempos de impurezas...

Em tempos de impurezas é prudente saber extrair.


letras mínimas | 16.10.2012 | Exemplo de eficácia:

Exemplo de eficácia: exemplo.
 

letras mínimas | 14.10.2012 | Na paisagem...

Na paisagem cinza urbana amarga, os pássaros ainda sustentam uma capital conexão banda larga...  
 

letras mínimas | 10.10.2012 | Arte, meu fim, sem fim.

Arte, meu fim sem fim.


letras mínimas | 09.10.2012 | Perguntaram ao poeta...

Perguntaram ao poeta: qual o mais belo poema de todos os tempos? Ele respondeu: o presente do indicativo do verbo amar.

letras mínimas | 24.09.2012 | Saiba que...

Saiba que a sua velhice está sendo escrita agora.


letras mínimas | 22.09.2012 | Elogiar

Elogiar é regar com palavras.



letras mínimas | 22.09.2012 | Desejo meu...

Desejo meu: o céu é seu...


letras mínimas | 04.09.2012 | Reflita: dome o medo.

Reflita: dome o medo.
 

letras mínimas | 16.07.2012 | Mente serenas

Mentes serenas compreendem inícios e fins, apenas e sem penas.

letras mínimas | 27.04.2012 | Eu não conto...

Eu não conto... eu poesia, ponto.
 

letras mínimas | 18.04.2012 | Eu sempre morei...

Eu sempre morei no céu.
 

letras mínimas | 08.04.2012 | Somos o que somos...

Somos o que somos, porque foi assim.
 

letras mínimas | 05.04.2012 | A saudade...

A saudade faz-me reverenciar bancos de praça vazios...


letras mínimas | 29.03.2012 | Escrevo-me...

Escrevo-me, livro-me.
 

letras mínimas | 11.03.2012 | Não há linha...

Não há linha do tempo sem nós.
 

letras mínimas | 10.03.2012 | Toda volta...

Toda volta é uma revolta.
 

letras narradas | 25.01.2012 | Em tempo...


Em tempo
De repente metaboliza-se o tempo.
Tudo passa pelo processo as vezes essencial da indigestão, pedaços de proporções adversas engolidos rapidamente, forçosamente exigindo regurgito, sem possibilidades de absorção, sem ainda ciência de que ruminação não é condição pro humana, pro humano, pro sabedoria de ações que levam à serenidade.
De repente, o entendimento da solidão como condição de todo ser; e não ser estado transitório, compulsório ou arbitrário de apenas alguns.
De repente, a visão nítida de que antagonismos são necessários para manter vivo o que acredita-se. Não é possível aniquilar forças antagônicas, a não ser parcelas destas, pela ilusão de um todo. Mas, contudo, todavia, porém.
De repente, a ideia de fim sem começo se mescla com a ideia de começo sem fim e resulta no aceite de que tudo está certo do jeito que está“ (como diz lindamente certo instrutor de Yoga) e tudo faz parte da evolução fatal.
Não foi tarde, foi no tempo certo. Ainda que essas palavras possam sugerir que certas descobertas poderiam não ter sido assim tão tardias, podem também vir a surtir efeito em alguma alma leitora, permitindo a tal momentânea e satisfatória ilusão de ganhar tempo...
O tempo, esse que sempre será senhor de todos espaços.
Curvo-me a ele, em tempo, querendo ser como ele quando crescer, ao sabe-lo assim, ternamente, nada linear e eterno.


letras mínimas | 06.12.2011 | Nada é limite...

Nada é limite de tudo.
 

letras mínimas | 28.11.2011 | A depressão profunda...

A depressão profunda no coração, que não mente para a mente, vai sendo preenchida com terra fértil, rega de semente, retirada silenciosa, paciente, de erva daninha insistente... pela expectativa ativa, e somente, de uma possível flor, qualquer flor, simplesmente.

letras mínimas | 26.11.2011 | Um coração pode...

Um coração pode ficar são se receber atenção, então... por que não?


letras mínimas | 24.11.2011 | Se até o silêncio...

Se até o silêncio é música, dance-o.


letras mínimas | 21.11.2011 | O que há de melhor...

O que há de melhor em um ser humano: o ser humano.


letras mínimas | 15.11.2011 | A felicidade...

A felicidade é caminho e sentido, sentindo que assim, faz sentido!
 

letras mínimas | 13.11.2011 | A beleza acontece...

A beleza acontece,  se o sensível a reconhece.


letras mínimas | 11.11.2011 | Machucar...

Machucar-se... também nos faz sentir vivos.


letras mínimas | 11.11.2011 | 11.11.11...

11.11.11: uns uns + full moon


letras mínimas | 11.11.2011 | Cheia de si...

Cheia de si, sem timidez, sem talvez, ela, lua nua, ainda flutua, cortês, no azul amanhecido que se fez.


letras mínimas | 10.11.2011 | Palavras são pinceladas...

Palavras são pinceladas do quadro que somos.


letras mínimas | 10.11.2011 | Palavras não vencem...

Palavras não vencem atitudes.


letras mínimas | 09.11.2011 | O mundo não está...

O mundo não está perdido, a consciência é que está.


letras mínimas | 08.11.2011 | E só a gente...

E só a gente, saudade entende, essa reticência reticente...


letras mínimas | 08.11.2011 | O amor, as vezes...

O amor, as vezes, tem tempero agridoce: saudade.


letras mínimas | 05.11.2011 | Minha reverência...

Minha reverência às virtudes anônimas e às silenciosas solicitudes, como as dos pássaros, das baleias, dos incompreendidos, dos chamados loucos, dos perdidos...


letras mínimas | 04.11.2011 | Que o tempo...

Que o tempo não permita o desaprender de delicadas delícias, como beijar...


letras mínimas | 04.11.2011 | Não deve ser mero...

Não deve ser mero acaso a palavra temor ser morte invertida...


letras mínimas | 03.11.2011 | Edito-me...

Edito-me, quando medito.


letras mínimas | 02.11.2011 | Meu olhar...

Meu olhar, cúmplice de mim, sabe que extraio belezas do inusitado.
 

 

letras mínimas | 27.10.2011 | Nada é mais...

Nada é mais necessário que a serenidade.


letras mínimas | 26.10.2011 | da série "resgate de maravilhas" cebola...

Da série "resgate de maravilhas das sombras da banalidade": cheiro de cebola refogando.


letras mínimas | 26.10.2011 | Possíveis de sentidos...

Possíveis de sentidos extremos... de que são feitas as lágrimas afinal?